terça-feira, 26 de julho de 2011

OS EMPECILHOS PARA A FÉ



















A fé nunca supera a sua própria confissão. (Não nos referimos à confissão de pecados, mas à confissão da Palavra.) Se confessarmos fraqueza e fracasso destruímos a fé. Quando ousadamente fazemos nossa confissão de que nossas doenças foram colocadas sobre Jesus e conservamos firme essa confissão, trazemos Deus à cena. Algumas vezes a falta de conhecimento nos impedirá de fazer uma confissão ousada.
Não agimos sobre a Palavra além de nosso conhecimento. A fé cresce com o entendimento da Palavra. A falta de conhecimento sobre nossa Redenção e nossos direitos redentores é freqüentemente a razão para a incredulidade. Falta de Entendimento A falta de entendimento quanto ao que significa a Nova Criação e quanto ao que ela é realmente, é um empecilho para nossa vida de fé. Muitas pessoas não sabem que têm a Vida Eterna. Elas pensam de si mesmas como sendo “salvas do pecado”. Muitas pessoas não têm a mentalidade de têm Deus dentro de si. A falta de entendimento quanto à sua posição em Cristo e à posição de Cristo nas suas vidas, a falta de entendimento da Justiça, do que ela é e do que ela confere, mantém mais pessoas em cativeiro do que talvez qualquer outra coisa. Quando sabemos que somos a Justiça de Deus em Cristo, saímos do espaço apertado do fracasso e da fraqueza em que temos vivido, para a plenitude sem limites de Deus. A falta de entendimento quanto a nosso direito legal de usar o Nome de Jesus nos mantém presos e nos leva a um senso de fraqueza. Mas quando sabemos o que o Nome fará, podemos vencer Satanás e desfrutar da vitória. Muitos são os fracassos por causa da falta de entendimento acerca da confissão. Nossa fé acompanha os passos de nossa confissão Somos mantidos em prisão porque nos falta entendimento quanto a agir sobre a Palavra. Tentamos crer. Tudo o que é necessário, porém, é que ajamos em função do que Deus diz. Se sabemos que a Palavra é verdadeira e agimos como ela sendo a verdade, ela se torna uma realidade em nossas vidas. A fé real é filha do conhecimento da Palavra. As Duas Confissões Nossa fé é medida por nossas confissões. Nossa utilidade na obra do Senhor é medida pelas nossas confissões. Mais cedo ou mais tarde nos tornamos o que confessamos. Há uma confissão de nosso coração e uma confissão de nossos lábios. Quando a confissão de nossos lábios se harmoniza com a confissão de nossos corações, e estas duas confissões confirmam a Palavra de Deus, então nos tornamos poderosos em nossa vida de oração. Mas muitas pessoas têm uma confissão negativa. Elas estão sempre falando o que elas não são, falando de suas fraquezas, de suas falhas, de sua falta de dinheiro, de sua falta de capacidade, e de sua falta de saúde. Invariavelmente elas vão para o nível de sua confissão. Uma lei espiritual que poucos dentre nós temos reconhecido é que as nossas confissões nos governam. Quando confessamos Seu Senhorio e nossos corações concordam plenamente com isso, então entregamos nossas vidas ao Seu cuidado. Esse é o fim da preocupação, o fim do medo, e o começo da fé. Quando cremos que Ele se levantou dentre os mortos por nós, e que pela Sua Ressurreição venceu o Adversário e o aniquilou por nós, quando isto se torna a confissão de nossos lábios e de nossos corações, tornamo-nos uma força para Deus. Se temos aceitado Jesus como nosso Salvador e O confessado como nosso Senhor, somos Novas Criações, temos a Vida Eterna, temos a posição de filhos, somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo. No momento em que reconhecemos o fato de Sua efetiva Ressurreição, então sabemos que o problema do pecado está resolvido; sabemos que Satanás foi eternamente derrotado por nós. Sabemos que chegamos à família de Deus. Sabemos que a capacidade de Deus se tornou nossa. Isto pode não ficar evidente para nós de uma só vez, mas à medida que estudamos a Palavra e agimos sobre ela, vivemos nela, e deixamos que ela viva em nós, ela se torna talvez vagarosamente, porém certamente uma realidade viva. Essa realidade é desenvolvida através de nossa confissão. Confessamos Seu Senhorio e declaramos diante do mundo que Ele é nosso Pastor e que nada nos faltará. Confessamos que Ele nos faz repousar em pastos verdejantes, e que Ele nos conduz às águas de descanso. Confessamos que Ele restaurou nossas almas a uma doce e maravilhosa comunhão consigo mesmo. Confessamos que Ele nos tornou Novas Criações, que as coisas velhas já passaram e eis que todas as coisas se tornaram novas, e que nos tornamos a Justiça de Deus em Cristo. Confessamos destemidamente diante do mundo a nossa completa unidade e união com Ele. Declaramos que Ele é a Vinha e que nós somos os ramos; que os ramos e a Vinha são um. Declaramos que somos participantes da Natureza Divina que habitava nEle quando Ele andava na Galiléia. Estas são as nossas confissões. Ficamos sabendo que Satanás está derrotado, que os demônios estão sujeitos ao Nome de Jesus em nossos lábios, que a doença não pode existir na presença do Cristo Vivo em nós. Agora ousamos agir em face do que sabemos que a Palavra ensina. Ousamos assumir nosso lugar e confessar diante do mundo que o que a Palavra diz sobre nós é verdade. Deixamos a confissão de fracasso, fraqueza, e incapacidade, porque Deus se tornou nossa capacidade, Deus se tornou nossa suficiência e Ele nos fez suficientes como ministros de uma Nova Aliança. Confessamos que Ele nos tomou do antigo estado no qual o fracasso reinava, para um novo estado de vitória, alegria e paz. À medida que fazemos nossa confissão e agimos sobre a Palavra, nossa fé cresce e nossa Redenção se torna uma realidade. A Confissão Correta Jesus disse, “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar”, João 12:49. Toda cura que Jesus realizou foi feita através da Palavra de Seu Pai. Toda Palavra que falou era a Palavra do Pai. Jesus sabia quem era; conhecia Seu lugar; conhecia Seu trabalho. Era sempre positivo em Sua mensagem. Sabia que as palavras que falava eram as Palavras de Seu Pai. Assumia Seu lugar como filho. Cumpria Seu papel. Confessava continuamente sua filiação. Jesus sempre confessava o que era. Ele dizia, “Eu sou o Bom Pastor. Eu sou o Pão da Vida. Eu sou a Água da Vida. Deus é Meu Pai. Eu sou a Luz do Mundo”. Em João 5:19-30, Jesus faz dez declarações sobre Si mesmo. Elas na verdade são confissões, e cada uma delas o relaciona à Divindade. Ele estava falando a própria Palavra de Seu Pai. João 7:29 diz, “Eu o conheço, porque venho da parte dele e fui por ele enviado”. Ele não somente confessou o que era, mas também confessou destemidamente o que o homem seria depois que se tornasse uma Nova Criação. João 15:5 diz, “Eu sou a videira, vós, os ramos”. João 7:38-39 diz, “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado”. Que espécie de confissão era essa! Quão real se tornou no Dia de Pentecostes! João 8:54-55, “Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus. Entretanto, vós não O tendes conhecido; eu, porém, O conheço. Se eu disser que não O conheço, serei como vós: mentiroso; mas eu O conheço e guardo a Sua palavra”. João 17:5, “E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo”. Esse era um testemunho notável. João 17:26 diz, “Eu lhes fiz conhecer o Teu nome e ainda o farei conhecer”. Jesus conhecia o novo nome que Deus haveria de receber. João 17:6 diz, “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo”. Tenho convicção de que o novo nome do qual Jesus fala aqui é “Pai”. Ninguém jamais havia chamado Deus de “Pai” antes. João 9: 35-36, “Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem? Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia?” Jesus então confessou quem Ele era realmente. No versículo 37 Jesus disse ao homem que havia sido cego, “Já o tens visto, e é o que fala contigo”. Jesus declarou abertamente que era o Filho de Deus. Em João 4:26 temos outra confissão surpreendente. Ele estava falando com uma mulher samaritana e confessando que era o Messias, o Filho de Deus. Jesus Sabia Quem Era Quase todo milagre que Jesus efetuava era feito com as Palavras do Pai nos Seus lábios. Jesus era a vontade revelada do Pai. João 4:34 diz, “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. João 5:30 diz, “Não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou”. João 6:38 diz, “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou”. João 8:29 diz, “Eu faço sempre o que Lhe agrada”. Que descrição do Mestre! Ele não tinha ambições pessoais, nenhum objetivo pessoal a alcançar, estava simplesmente fazendo a vontade de Seu Pai, revelando o Pai, ao ponto de poder dizer, “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14:9). Quanto menos ambições mundanas tivermos, quanto menos desejos do mundo, mais plenamente o Pai Se revelará a nós. Suas Palavras em nossos lábios realizarão os mesmos prodígios que Suas Palavras realizaram nos lábios de Jesus. A atitude egocêntrica limita as pessoas. O homem egoísta é um homem limitado. Quem vive na Palavra e deixa a Palavra viver nele, quem pratica a Palavra e age sobre ela, é quem revela o Pai. Quando agimos sobre a Palavra de Deus revelamos o Pai A Confissão Errada Poucos dentre nós compreendemos que nossa confissão nos aprisiona. Mas, o tipo certo de confissão nos libertará. Não são os nossos pensamentos, mas nossas palavras, nossas conversas, que formam a força ou a fraqueza em nós. Nossas palavras são a moeda no Reino da Fé. Nossas Palavras nos prendem e mantêm em cativeiro, ou nos libertam e se tornam poderosas nas vidas dos outros. É o que confessamos com nossos lábios que realmente domina nosso ser interior. Inconscientemente confessamos o que cremos. Se falamos da doença é porque cremos nela. Se falamos da fraqueza e do fracasso, é porque cremos na fraqueza e no fracasso. É surpreendente que fé as pessoas têm nas coisas erradas. Elas crêem firmemente no câncer, nas úlceras estomacais, na tuberculose, e nas outras doenças incuráveis. Sua fé nessas doenças se levanta até o ponto delas as dominar completamente e as governar. Elas se tornam seus escravos absolutos. Elas adquirem o hábito de confessar suas fraquezas e sua confissão faz aumentar a força de sua fraqueza. Elas confessam sua falta de fé e estão cheias de dúvidas. Elas confessam seu medo e ficam mais temerosas. Elas confessam seu medo da doença e a doença aumenta sob essa confissão. Elas confessam sua carência e desenvolvem um senso de falta que vem a predominar em suas vidas. Quando compreendemos que nunca podemos passar do nível de nossa confissão, chegamos à situação na qual Deus pode realmente começar a nos usar. Você confessa então que pelas Suas pisaduras está curado, apega-se a esta sua confissão, de forma que nenhuma doença pode permanecer diante de você. Quer entendamos ou não, estamos semeando palavras assim como Jesus disse em Lucas 8:11, “A semente é a palavra de Deus”. O semeador saiu a semear e a semente que estava semeando era a Palavra de Deus. Essa é a semente que devemos semear. Outros estão semeando as sementes do medo e da dúvida que vêm do Conhecimento pelos Sentidos. É quando confessamos a Palavra de Deus, declarando enfaticamente “Pelas Suas pisaduras estou curado” ou “Meu Deus supre cada uma de minhas necessidades” e nos apegamos à essa nossa confissão, que vemos nossa libertação. Nossas palavras produzem fé ou dúvida nos outros. Apocalipse 12:11 declara, “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram”. Eles o venceram com a Palavra de Deus que estava no seu testemunho. Eles venceram o Diabo com palavras. A maior parte dos enfermos que Jesus curou durante Seu ministério foi curada com palavras. Deus criou o Universo com palavras: palavras cheias de fé. Jesus disse, “tua fé te salvou”. Ele disse para o morto Lázaro, “Vem para fora!” Suas Palavras levantaram o morto. Satanás é vencido por meio de palavras, ele é derrotado por palavras. Nossos lábios se tornam o meio de transporte do livramento de Deus vindo do céu para as necessidades do homem aqui na terra. Usamos a Palavra de Deus. Sussurramos, “No Nome de Jesus, demônio, saia dele”. Jesus disse, “Em meu Nome, expelirão demônios; em meu Nome vocês imporão as mãos sobre os enfermos e eles ficarão curados”. Tudo através de Palavras! Questiono se as mãos impostas fazem mais do que apenas ajudar os Sentidos. É apenas a Palavra que cura. Jesus disse, “E tudo quanto demandardes em meu nome, isso farei”. (Em Grego a palavra geralmente traduzida por “pedir” significa “demandar”). Estamos demandando assim como Pedro fez na Porta Formosa quando disse, “Em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” Palavras curaram esse homem. Agora, fazemos nossa confissão de palavras. Apegamo-nos à nossa confissão. Recusamo-nos a ficar vencidos em nossa confissão. João 8:32, “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Ou João 8:36, “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Sabemos que o Filho nos libertou e confessamos isso. Jesus é o Sumo Sacerdote da nossa confissão. Jesus venceu os inimigos da humanidade: Satanás, a doença, o medo, a morte e a necessidade. Ele tornou esses inimigos cativos e libertou o homem. Hebreus 4:14 nos diz para conservar firme a confissão de nossa fé. “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão” Essa confissão é a fé falando. É a nossa vitória sobre o inimigo. É a nossa confiança. Colossenses 2:5 em uma de nossas traduções diz, “Pois, embora, como vós dizeis, esteja ausente de vós no corpo, contudo, em espírito, estou presente convosco, e estou muito satisfeito em testemunhar de vossa boa disciplina e da atitude de firmeza apresentada pela vossa fé em Cristo”. Essa “atitude de firmeza” significa a confissão contínua da vitória. Romanos 8:37, “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. Jesus desarmou os principados e as potestades que lutaram contra Ele e os expôs à vergonha pública. (Esta é a versão de Colossenses 2:15 na Tradução de Connybeare). Devemos parar de fazer o tipo errado de confissão, e começar imediatamente a aprender COMO confessar e O QUE confessar. Devemos começar a confessar que somos o que Ele diz que somos, a nos apegar a essa confissão em face de toda evidência contrária. Recusamo-nos a ser fracos ou a reconhecer a fraqueza. Recusamo-nos a ter alguma coisa a ver com a confissão errada. Somos o que Ele diz que somos. Nos apegamos a essa confissão com a ousada consciência de que a Palavra de Deus nunca pode falhar
Deus abençoe vossas vidas.

http://alvaleap.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário